
Violência política digital contra mulheres negras é um regime, não uma exceção.
A nova pesquisa do Instituto Marielle Franco mapeou 77 casos de violência política de gênero e raça praticados no ambiente digital, entre junho de 2021 e julho de 2025. São ataques simbólicos, psicológicos, físicos e reputacionais que têm como alvo mulheres negras, LBTQIA+, periféricas e defensoras de direitos humanos. A pesquisa reúne dados obtidos a partir dos atendimentos realizados pelo IMF, pela Justiça Global e pela Terra de Direitos.
#MeuCorpoPolíticoNaoSeraDeletado
Por que essa pesquisa é urgente
A violência política de gênero e raça no âmbito digital é real, grave e tem alvos claros: mulheres negras, LBTQIA+, periféricas e defensoras de direitos humanos que ousam ocupar a política.
Esta é a quarta pesquisa do Instituto Marielle Franco sobre o tema, em parceria com Justiça Global e Terra de Direitos. A publicação traz uma análise inédita de dezenas de casos acompanhados entre 2021 e 2025, revelando um regime de ataques sistemáticos no ambiente digital — não como exceção, mas como prática reiterada de exclusão política.
O estudo aponta como o espaço digital tem sido capturado por discursos de ódio, desinformação, ameaças e violências simbólicas, físicas e psicológicas, que atuam para expulsar mulheres negras da política e enfraquecer a democracia.
Com base nesses casos, a pesquisa apresenta ainda recomendações concretas para instituições públicas, plataformas digitais, partidos e sociedade civil. Tudo isso para enfrentar, de forma estruturada, a violência política digital e seus impactos.
“Entre os achados da Pesquisa, estão ameaças que evocam o assassinato da minha mãe, Marielle Franco, como forma de silenciamento. Os dados demonstram que o digital virou arma política contra quem ousa romper com as estruturas de poder.”
- Luyara Franco, diretora executiva do IMF
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Este mateiral é o resultado de uma análise profunda de 77 casos de ataques virtuais contra mulheres negras, LBTQIA+, periféricas e defensoras de direitos humanos que atuam na política.
A pesquisa revela como o espaço digital tem sido usado como instrumento de intimidação, silenciamento e exclusão — e aponta caminhos para o enfrentamento.
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"Não seremos interrompidas" - Marielle Franco.